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sábado, março 05, 2005

Saudades... sim, talvez, e porque não?

«
Quem disse que a saudade é um sentimento português? (...) A saudade é um sentimento tão universal que até os esquimós o têm. Mas nós tivemos a desgraça de uns minhotos em tempos o terem aprisionado dentro de uma palavra como vinho no interior de uma garrafa.
»

Lídia Jorge in A Costa dos Murmúrios

1 comentário:

Anónimo disse...

Saudade

De tudo o que é invisível
O pensamento, o vento,
o anjo, a alma, o ar,
Só a singeleza da essência da flor,
Na cambraia da espuma do mar,
Na melodia do ar,
se pode vêr, adivinhar,
sentir, tocar.

Saudade!...
Invisível, voraz,
onda e pensamento,
flor de porcelanas vivas.

Doce encantamento
e dor afligente,
contraste permanente
com o que se faz presente.

Voa o pensamento,
Flui o sentimento,
Desejo imenso,
força geratriz
sem tempo, no espaço.

Saudade!... Saudade!...

Solta-se o cansaço
Voa tempo e espaço
Abraça coração
vibra a emoção...
e mata-se
a saudade.

ALUENA
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