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terça-feira, fevereiro 21, 2006

Meteorologia

. O poema encontrou as rimas no arco-íris de um dia ora nublado ora risonho. Instalou-se de armas e bagagens no movimento do cotovelo à mão que segura a caneta. Foi desenhando linhas curtas, porém os versos terminaram quando principiou a chover. Sentou-se então à espera da Primavera.
. Evaporar, condensar, cair como chuva, correr nos leitos dos rios e na lama dos caminhos, é o destino cíclico de uma gota de água. Tal e qual a vida dos sentimentos.
. Paixão é trovoada, raios e coriscos, descargas eléctricas e arrepios na espinha, o coração a resfolegar como se trovão. Depois da tempestade vem mesmo a bonança?
. Tirem-me por favor este Inverno das costas. Adivinho-me uma velha com reumatismo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não te quero alarmar, mas reparei que estás a ficar marreca.
Brincadeirinha!! Beijinhos de Sesimbra.

Margarida Batista disse...

Boa noite, Sesimbra!!
heheheheh