Visitas

quinta-feira, maio 17, 2007

Quando os roupeiros encolhem

Eles vestem a primeira coisa que lhes aparece à frente e siga. Não têm condicionalismos de qualquer espécie no que toca à escolha da indumentária e depois estranham que nós, mulheres, nos deitemos a pensar na roupa que vamos vestir no dia seguinte. Pudera!
Hoje, com a certeza de que os homens não pensam em metade destas coisas, vou revelar o que acontece à maioria das mulheres que, manhã sim, manhã sim, vêem o seu roupeiro reduzido.
A explicação é simples. Não basta pensarmos num conjuntinho catita para o assunto estar resolvido. É que se temos a depilação das axilas por fazer, metade das t-shirts fica posta de lado e encontramo-nos perante camisolas de gola alta num dia em que as temperaturas ameaçam chegar aos 25 graus. É óbvio que nos sairá uma das frases mais comuns e desesperadas da parte da manhã: “Não tenho nada para vestiiiiiir!”.
Mas se as coisas andassem só por aqui estava tudo muito bem. Aos inestéticos pelinhos que começam a crescer na axila e que a esteticista teima em dizer que com aquele tamanho ainda não dá para tirar juntam-se outros “redutores de roupeiros”. São umas meias essenciais que estão para lavar - lá ficam alguns pares de ténis de lado - um soutien com determinadas características que é o único que encaixa com aquela roupa – mais uma catrafada de blusas que morrem naquele momento, as unhas dos pés que não estão pintadas – impensável levar qualquer tipo de sapato aberto.
Perante isto, os homens não espantem que nós anunciemos num grito de dor que naquele dia não temos nada para vestir. O roupeiro pode estar cheio de roupa mas acreditem, alguma destas coisas se passa. Ah, e já agora, nestas situações, evitem dizer coisas do género: “porque é que não levas esta saia? Fica-te tão bem!” Arghh! Nós estamos a ver tudo o que vocês vêem e, por isso, essa saia TAMBÈM está fora de questão. Sugestão? Vão para a cozinha preparar um maravilhoso pequeno-almoço à princesa e não digam nada. Perante momentos de depressão, nada melhor que encher o bandulho... em silêncio.

6 comentários:

último! disse...

Fica anotado, pode ser um pequeno almoço qualquer ou tem de ter algo de especial (agora é melhor anotar tudo vão ser duas lá em casa)

GranMarta disse...

Dizias tu ó Sergonov que agora era esticar no sofá e a filhota querida trazia o jornal... hooooooooras na cozinha!! Hoooooooras...

Anónimo disse...

Ontem, no programa da Oprah Winfrey, apresentou-se uma solução para o teu problema. A ideia é oferecer uma peça do nosso guarda roupa a alguém que precise mais que nós sempre que comprámos uma peça nova.

TOC disse...

Já que se fala de depressões. Se se interessarem por questões obsessivas-compulsivas dêem um saltinho aqui a este sitio... sempre dá para ler umas experiÊncias engraçadas!

http://penso-complico.blogspot.com/

Anette disse...

Anónimo, agradeço o seu espírito de solidariedade mas o querido ou a querida não pense que ando a nadar num roupeiro atolado de roupa, que não ando. Beijinhos e continue com esse bom coração que lhe fica tão bem! Pena não se identificar. Ah e já agora fique sabendo que me magoou com essa insinuação de que esta menina não ajuda quem precisa. Para que conste, ofereço sempre as roupas que já não uso e cresci no seio da igreja (crismada pelo Policarpo e tudo!)

Margarida Batista disse...

ó amiga, mas porque é que não levas essa saia que te fica tão bem? não me digas que não foste à depilação!
Se te compreendooo...
hehehhe