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terça-feira, novembro 26, 2013

Desacordos

Estamos a entrar naquela fase da educação do Rodrigo em que tudo o que fizermos terá implicações na formação do seu carácter, da sua personalidade. E por isso sinto cada vez mais que as reprimendas, os castigos e os elogios devem ser dados de forma muito pensada para não sair asneira. Mas cá em casa somos duas cabeças a pensar e a verdade é que nunca nos sentámos para definir exatamente como agir perante determinadas situações. Em relação a isso, concordámos apenas em nunca bater no Rodrigo. O resto é resolvido por nós um pouco por instinto e por impulso no exato momento em que as coisas acontecem. E nem sempre estamos de acordo. No calor de uma birra ou de algo inesperado que o Rodrigo faz e que requer a nossa atuação, é impossível pôr no pause e dizer "Rodrigo, pára lá com isso que eu e o pai vamos aqui conferenciar e ler uns livros sobre como será a melhor forma de te travar para nos respeitares e te tornares num melhor ser humano no futuro". Não dá. Então damos por nós a discordar ao vivo e em direto quanto ao modo como lhe falamos, o que dizemos, ou o castigo que aplicamos, bem como o tempo que este último dura, e a melhor forma do dito terminar... Educar não é fácil. Estar em sintonia também não.

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